Santiago, Chile

Obra de [work of] Alfredo Jaar, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] Alfredo Jaar, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] Adrián Balseca, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] Adrián Balseca, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Alice Shintani, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Alice Shintani, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Alice Shintani, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Alice Shintani, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] Gustavo Caboco, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] Gustavo Caboco, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] Gustavo Caboco, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] Gustavo Caboco, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Seba Calfuqueo, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Seba Calfuqueo, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Performance de [performance by] Seba Calfuqueo na abertura da exposição [at the exhibition opening], Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Performance de [performance by] Seba Calfuqueo na abertura da exposição [at the exhibition opening], Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Performance de [performance by] Seba Calfuqueo na abertura da exposição [at the exhibition opening], Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Performance de [performance by] Seba Calfuqueo na abertura da exposição [at the exhibition opening], Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] León Ferrari, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] León Ferrari, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Noa Eshkol, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Noa Eshkol, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Frida Orupabo, Victor Anicet e [and] Jaider Esbell, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Frida Orupabo, Victor Anicet e [and] Jaider Esbell, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] Frida Orupabo, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obra de [work of] Frida Orupabo, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Victor Anicet e [and] Jaider Esbell, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Victor Anicet e [and] Jaider Esbell, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Victor Anicet, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Obras de [works of] Victor Anicet, Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Vista geral da entrada [Entrance view], Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Vista geral da entrada [Entrance view], Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos © Ariel Dinamarca / Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos

Santiago, no Chile, é a primeira cidade fora do Brasil a receber uma exposição itinerante da 34ª Bienal de São Paulo – Faz escuro mas eu canto, marcando, também, a primeira vez que o programa de mostras itinerantes chega ao país. Com abertura no dia 1º de outubro, no Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos, a exposição foi viabilizada por meio da parceria entre a Fundação Bienal de São Paulo e o Ministério das Culturas, das Artes e do Patrimônio do Chile. A entrada é gratuita e a visitação segue até 27 de novembro.

O enunciado Cantos Tikmũ’ũn é o fio condutor da mostra, e serve de contraponto poético e catalisador simbólico para um conjunto de obras que têm entre seus disparadores uma reflexão sobre a floresta como ecossistema a ser protegido, respeitado e temido.

Sob essa premissa, artistas chilenos prepararam intervenções especiais: Seba Calfuqueo realiza uma performance na abertura da exposição e Alfredo Jaar apresenta uma nova edição de sua obra Chiaroscuro (2021), com outras cores e traduzida para o espanhol. A mostra é composta por trabalhos de treze artistas de nove diferentes países: Adrián Balseca (Equador), Alfredo Jaar (Chile), Alice Shintani (Brasil), Frida Orupabo (Noruega), Gala Porras-Kim (Colômbia), Gustavo Caboco (Brasil), Hanni Kamaly (Noruega), Jaider Esbell (Brasil), Joan Jonas (EUA), León Ferrari (Argentina), Noa Eshkol (Palestina), Seba Calfuqueo (Chile) e Victor Anicet (Martinica).

Sobre o enunciado Cantos Tikmũ’ũn
Os Tikmũ’ũn, também conhecidos como Maxakali, são um povo indígena originário de uma região compreendida entre os atuais estados de Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo. Após inúmeros episódios de violências e abusos, os Tikmũ’ũn chegaram a beirar a extinção nos anos 1940 e foram forçados a abandonar suas terras ancestrais para sobreviver. Os cantos organizam a vida nas aldeias, constituindo quase um índice de todos os elementos que estão presentes em seu cotidiano – plantas, animais, lugares, objetos, saberes – e envolvendo sua rica cosmologia. Grande parte desses cantos, muitas vezes destinados à cura, é executada coletivamente. O ato de cantar se torna, entre os Tikmũ’ũn, parte integral da vida, porque é através do canto que se preservam as memórias e se constitui a comunidade. Cada membro da aldeia é depositário de uma parte dos cantos, que por sua vez pertence a um espírito – chamado Yãmîy, palavra que também designa os cantos –, convocado e alimentado durante o canto ritual. Todos os cantos, juntos, compõem o universo tikmũ’ũn, que é constituído por tudo que esse povo vê, toca, colhe, come, mata e sente, mas também pela memória de plantas e animais que não existem mais, ou que ficaram nos lugares de onde os Tikmũ’ũn tiveram que fugir para sobreviver. Como comunidade, vivem na língua que ainda praticam e defendem vigorosamente. Cantando.

Serviço

34ª Bienal de São Paulo - Faz escuro mas eu canto
Programa de mostras itinerantes

Centro Nacional de Arte Contemporáneo Cerrillos
Santiago (Chile)

1 de outubro – 27 de novembro 2022
Av. Pedro Aguirre Cerda, 6100, Cerrillos – Santiago
terça – domingo, 10h – 17h
entrada gratuita





  1. Caroline A. Jones, Eyesight Alone: Clement Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
  2. Greenberg’s Modernism and the Bureaucratization of the Senses (Chicago: University of Chicago Press, 2005).
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